Esquerda Direita
A Esquerda tomou conta do discurso público. Controla-o por processos lobistas para propagar a sua influência política, de forma organizada, persistente e subreptícia. Alain Benoist (Vue de Droite, 1981) revela que, desde final do séc XIX, a Esquerda internacional tomou conta e a iniciativa do debate público das ideias políticas controlando para o efeito a comunicação social e os seus intervenientes.
Ao mesmo tempo a Direita, desarticulada e desprovida da organização corporativa da Esquerda, mais não tem feito do que remeter-se ao papel reactivo, de forma pontual e sempre submissa às temáticas induzidas pela Esquerda.
O que resulta desta realidade é que a Direita verdadeiramente não tem voz activa: desde logo porque se limita a "reagir" em segundo plano, e ainda porque não tem tomado a iniciativa para introduzir à discussão pública quaisquer temas de acordo com a sua perspectiva das prioridades e valores.
Resumindo, "candeia que vai à frente alumia duas vezes" e é isso que a Esquerda internacional tem vindo a fazer, com muito mestria e engenho, há mais de um século.
Para quem queira sedimentar o assunto e desenvolver algum "awareness" pessoal ou partilhado, convém recordar que o controlo da opinião pública e dos media é um dos 3 pilares para implantação da revolução trostskita: "controlo dos media, controlo dos transportes, controlo da inteligência nacional (leia-se professores, escolas e universidades)".
Esta é uma realidade que não esmoreceu, que continua a ser implementada activamente nos países comunistas ou de referência comunista, como são os "modelos socialistas da actualidade".
Jorge